Minha amiga Maria da Graça, que se sente muito melhor como Gal, está passando por um período de Maria. Isso me levou a pensar nos vários nomes que me apresentam e como eles me fazem sentir. Nasci como Cristiane. Segundo minha mãe, um nome muito grande para uma coisinha tão pequena, e acabei virando Cris. No decorrer de meus 32 anos já fui Crisinha, Tião, Budi e Crispina. Eu sou todos esses nomes.
Quando cheguei aqui acabei recebendo outros nomes. E meus novos nomes iam e viam com novas formas de me sentir, de andar e até mesmo de pensar. De repente virei Frau Santos, muito séria e bem antipática. Ser chamada de Frau Santos me arrepia a espinha. É o mesmo arrepio que sentia quando era criança e ouvia minha mãe gritar "Cristiane, venha cá!" Ser chamada de Cristiane só podia ser encrenca. Por isso tenho muito cuidado com essa tal de Frau Santos.
Muitas vezes aqui sou também Cris Santos. Mas essa daí já é um pouco mais legal, quase como sua colega Cris Oliveira só um pouquinho deslocada no espaço. Mas de todas as Crises que apareceram aqui na Alemanha, as que eu mais gosto são Cris Cross e Crispy. Essas aí andam sempre com os amigos, sejam eles alemães ou brasileiros.
Tem dias em que eu sou mesmo é Cris Credo. Quando essa daí chega, está procurando briga, melhor sair de perto. Algumas amigas brasileiras e eu desenvolvemos uma brincadeira na nossa correspondência eletrônica. Quando escrevemos uma pra outra sempre assinamos com um nome diferente, engraçadinho que muito diz do nosso momento ao escrever o e mail. Nossos nomes, sempre dizem muito da gente, mesmo sem que a gente se dê conta.
Quando penso direitinho, é bom ter muitos nomes. Um dia assim, outro dia nem tanto. Um nome para cada ocasião, como a roupa, o cabelo ou a maquiagem que a gente coloca para encarar o mundo. Quantas pessoas passam a vida inteira sendo somente chamadas por um nome só? Por isso agora sou Cristiane, escrito sem h no meio, mas no geral me identifico mesmo é com Cris: simples e bem pequena, mas com grande potencial para ser completada ou se transformar em algo bem diferente. Posso virar Cristal ou ser Cricri, mas tudo sem muita Crise.
Quando cheguei aqui acabei recebendo outros nomes. E meus novos nomes iam e viam com novas formas de me sentir, de andar e até mesmo de pensar. De repente virei Frau Santos, muito séria e bem antipática. Ser chamada de Frau Santos me arrepia a espinha. É o mesmo arrepio que sentia quando era criança e ouvia minha mãe gritar "Cristiane, venha cá!" Ser chamada de Cristiane só podia ser encrenca. Por isso tenho muito cuidado com essa tal de Frau Santos.
Muitas vezes aqui sou também Cris Santos. Mas essa daí já é um pouco mais legal, quase como sua colega Cris Oliveira só um pouquinho deslocada no espaço. Mas de todas as Crises que apareceram aqui na Alemanha, as que eu mais gosto são Cris Cross e Crispy. Essas aí andam sempre com os amigos, sejam eles alemães ou brasileiros.
Tem dias em que eu sou mesmo é Cris Credo. Quando essa daí chega, está procurando briga, melhor sair de perto. Algumas amigas brasileiras e eu desenvolvemos uma brincadeira na nossa correspondência eletrônica. Quando escrevemos uma pra outra sempre assinamos com um nome diferente, engraçadinho que muito diz do nosso momento ao escrever o e mail. Nossos nomes, sempre dizem muito da gente, mesmo sem que a gente se dê conta.
Quando penso direitinho, é bom ter muitos nomes. Um dia assim, outro dia nem tanto. Um nome para cada ocasião, como a roupa, o cabelo ou a maquiagem que a gente coloca para encarar o mundo. Quantas pessoas passam a vida inteira sendo somente chamadas por um nome só? Por isso agora sou Cristiane, escrito sem h no meio, mas no geral me identifico mesmo é com Cris: simples e bem pequena, mas com grande potencial para ser completada ou se transformar em algo bem diferente. Posso virar Cristal ou ser Cricri, mas tudo sem muita Crise.